A situação econômica do Brasil tem características únicas. Talvez pelo tamanho do nosso continente e pela história recente, somos um país em construção, cheio de oportunidades e adversidades. Para quem está empenhado neste trabalho, é uma viagem repleta de cenários e vibrações. Especialmente para as pequenas e médias empresas, esta é a força motriz da criação de novos empregos no país, e existem alguns desafios especiais que tornam o comportamento empreendedor muitas vezes heróico.
Nos últimos meses, com a pandemia Covid-19, vimos mudanças drásticas na dinâmica econômica global e no comportamento do ambiente de negócios. Segmentos de mercado tiveram grande impacto no curto prazo e agora se preparam para retomar as atividades. Sendo as micro, pequenas e médias empresas as mais afetadas.
No entanto no Brasil, a pandemia do coronavírus mudou o funcionamento de 31% (5,3 milhões) das pequenas empresas e outras 58,9% (10,1 milhões) interromperam suas atividades temporariamente. Os dados são da Pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios“, realizada pelo Sebrae em abril de 2020.
Mas podemos observar que o novo funcionamento das pequenas empresas se desenvolveu rapidamente. O home office, ou trabalho remoto, é um dessas novas práticas. Outra nova prática é o desenvolvimento de novos produtos e serviços e a migração para modelos de venda ou atendimento online e por delivery.
Contudo a determinação do governo foi o motivo que levou a suspensão das atividades de 79% das empresas que deixaram de funcionar. Os outros 21% decidiram parar por conta própria.